Comunicação Não – Violenta

20160112_132208_resizedEstou lendo um livro incrível e que recomendo a todo mundo. Ele chama “Comunicação Não-Violenta” de Marshall B. Rosenberg, editora Ágora.

Fui atrás desse assunto para melhorar minha comunicação no trabalho. Mas o livro abrange a comunicação para todos os interlocutores, desde situações de conflito em zonas de guerra até a conversa no jantar de casa.

Não vou resumir o livro, mas quero dividir com vocês os conceitos que me chamaram mais atenção:

  • O processo tem 4 partes:
    • observação (ouça o que o outro está tentando dizer, sem julgar)
    • sentimento (perceba o que eu está sentindo ao ouvir)
    • necessidades (busque saber quais são as necessidades por trás do que está sentindo)
    • pedido (expresse clara e honestamente o que gostaria)
  • Busque internamente quais as necessidades que estão ou não estão sendo atendidas na conversa. Por exemplo, a esposa que diz para o marido que ele não a escuta, na verdade ela pode querer dizer que ele não está passando tanto tempo com ela quanto ela gostaria e isso a faz se sentir isolada.
  • Entre na conversa com compaixão e empatia. Busque não julgar o outro lado e tente ouvir as necessidades do outro não apenas o que está sendo dito. Por exemplo: “não gosto de gente gorda” eu rebateria na hora com uma resposta atravessada. A sugestão é ouvir com empatia e tentar compreender porque o interlocutor falou isso. Será que em algum momento alguém com sobrepeso não o tratou bem? Será que alguém gordo roubou seu cargo desejado? Que tal perguntar (sem acusar)?
  • Antes de responder, revise os seus sentimentos. No caso acima eu teria ficado bem chateada e com raiva pois tenho sobrepeso. Antes de responder pense sobre qual necessidade não foi atendida. No caso para mim seria de ser respeitada independente do meu peso.
  • O que o outro diz não é a causa de como eu me sinto, é o estímulo. Por exemplo, continuando no caso acima, me senti magoada com a afirmação, mas a culpa não é do outro e sim que o que ele falou acionou em mim o sentimento de revolta pois já ouvi isso no passado.
  • Responda sempre com compaixão, isso não significa concordar sempre mas se colocar inteiro na resposta.
  • As técnicas do livro ajudam a melhorar a comunicação, mas não espere “ganhar” sempre, em último caso vc pode sair concordando em não concordar.

Acho que se esse livro fosse dado na escola o mundo seria outro!!

 

Um pensamento sobre “Comunicação Não – Violenta

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